Projeto criado por Gabriela Thais Oliveira - dezembro de 2014
Malévola é uma fada
poderosa que vive em um brejo mágico fronteiriço a um reino humano. Quando
jovem ela se apaixona por Stefan, um camponês cujo amor que sentia por Malévola
foi suprimido pela ambição. Ainda quando bem jovens eles se separam, e Stefan
volta para encontrá-la tempos depois. Em uma batalha, após Malévola derrotar o
rei, este anuncia que quem matá-la será nomeado o novo rei de seu reino.
Stefan, ambicioso, sonhava em ser rei, aproxima-se então de Malévola e ao invés
de matá-la, arranca suas asas, e as leva ao rei. Depois dessa essa traição,
tudo muda para Malévola, ela constrói um reino de escuridão e torna-se uma fada
má, amarga, arrogante e com sede de vingança. Por não ter mais asas, toma um corvo
como seu “capacho”, transformando-o em vários animais sempre que necessita.
Dieval, o corvo, é quem contrata os serviços da A.T. A princípio Malévola não concorda, pois acredita que não precisa de ajuda, mas é Dieval que a convence de pelo menos receber a AT uma vez para saber como será. Ao chamar a AT, Dieval conta que desde que Malévola foi traída por Stefan, ela mudou-se completamente, fixando-se apenas neste fato do passado, tudo girava em torno disso, Malévola não conseguia um dia sequer não pensar ou não falar sobre o ódio que sentia por Stefan, esse ódio transformou seu mundo em um lugar escuro e triste. Mas o que mais estava preocupando Dieval, era que de uns tempos pra cá, essa fixação estava mais forte ainda, e Malévola passava todo o seu tempo planejando planos mirabolantes para vingar-se de Stefan.
Dieval, o corvo, é quem contrata os serviços da A.T. A princípio Malévola não concorda, pois acredita que não precisa de ajuda, mas é Dieval que a convence de pelo menos receber a AT uma vez para saber como será. Ao chamar a AT, Dieval conta que desde que Malévola foi traída por Stefan, ela mudou-se completamente, fixando-se apenas neste fato do passado, tudo girava em torno disso, Malévola não conseguia um dia sequer não pensar ou não falar sobre o ódio que sentia por Stefan, esse ódio transformou seu mundo em um lugar escuro e triste. Mas o que mais estava preocupando Dieval, era que de uns tempos pra cá, essa fixação estava mais forte ainda, e Malévola passava todo o seu tempo planejando planos mirabolantes para vingar-se de Stefan.
O
primeiro encontro com Malévola se deu em sua casa, onde ela estava em um quarto
totalmente sem iluminção, que não dava se quer para vê-la dentro. A at, a
convidou para que saísse com ela pelo seu reino pois queria conhecê-lo, e
enquanto isso conversassem um pouco. Como previsto, Malévola não aceitou. A at
então, perguntou se podia entrar no seu quarto, sem ter resposta, ousou-se a
entrar. Nesse quarto escuro se deu o primeiro encontro, o qual teve alguns
diálogos:
AT:
Oi, já que não quer me apresentar seu reino, vou ficar aqui com você.
Malévola: Qual o motivo de querer conhecer meu reino? Um reino escuro, sombrio e cheio de maldade? Você está mentindo ao dizer que quer conhecê-lo.
AT: Mas não foi isso que eu notei nos lugares que passei até chegar aqui. Realmente a maior parte que vi é escura e sombria, mas também pude ver outras coisas como flores e passarinhos verdes.
Malévola: No meu reino não tem essas coisas com cores, certamente não foi aqui que você viu isso.
Responde, com toda arrogância.
AT: Ahhhh, foi aqui sim. Inclusive bem próximo à sua casa encontrei com vários pássaros coloridos cantando.
Malévola: Não, no meu reino não. Ele não foi criado para isso. Aqui não prosperam pássaros. Aqui só vivem os pássaros negros e amaldiçoados.
A AT insiste em dizer que havia encontrado outras coisas, mas Malévola se irrita e diz em voz alta:
__Ninguém conhece este reino tão bem quanto eu, fui eu quem o criou assim e sei cada pedaço que ele tem . Ele é todo negro e não cabe nenhuma outra cor. Gosto dele escuro, e por isso nunca terá luz ou qualquer colorido.
Depois desse momento, não teve nenhuma outra conversa por parte de Malévola. A AT foi embora e disse que voltaria para que elas continuassem a conversar.
Outras sessões se deram, e a cada vez ficava mais claro para a AT a forma que Malévola via o mundo. Seus discursos giravam sempre em torno do ódio e da vingança. O vínculo terapêutico foi se dando gradativamente, e cada vez se fortalecendo mais.
Agora Malévola já saia do quarto, e já havia passeado com a AT em algumas partes do reino. A desconfiança que sentia de todos também era clara, mas a AT notava que em alguns momentos Malévola amolecia um pouco, deixando escorrer algumas lágrimas que rapidamente eram secas, demonstrando de certa forma, confiança em expor sentimentos como a tristeza, na opinião da AT.
Malévola: Qual o motivo de querer conhecer meu reino? Um reino escuro, sombrio e cheio de maldade? Você está mentindo ao dizer que quer conhecê-lo.
AT: Mas não foi isso que eu notei nos lugares que passei até chegar aqui. Realmente a maior parte que vi é escura e sombria, mas também pude ver outras coisas como flores e passarinhos verdes.
Malévola: No meu reino não tem essas coisas com cores, certamente não foi aqui que você viu isso.
Responde, com toda arrogância.
AT: Ahhhh, foi aqui sim. Inclusive bem próximo à sua casa encontrei com vários pássaros coloridos cantando.
Malévola: Não, no meu reino não. Ele não foi criado para isso. Aqui não prosperam pássaros. Aqui só vivem os pássaros negros e amaldiçoados.
A AT insiste em dizer que havia encontrado outras coisas, mas Malévola se irrita e diz em voz alta:
__Ninguém conhece este reino tão bem quanto eu, fui eu quem o criou assim e sei cada pedaço que ele tem . Ele é todo negro e não cabe nenhuma outra cor. Gosto dele escuro, e por isso nunca terá luz ou qualquer colorido.
Depois desse momento, não teve nenhuma outra conversa por parte de Malévola. A AT foi embora e disse que voltaria para que elas continuassem a conversar.
Outras sessões se deram, e a cada vez ficava mais claro para a AT a forma que Malévola via o mundo. Seus discursos giravam sempre em torno do ódio e da vingança. O vínculo terapêutico foi se dando gradativamente, e cada vez se fortalecendo mais.
Agora Malévola já saia do quarto, e já havia passeado com a AT em algumas partes do reino. A desconfiança que sentia de todos também era clara, mas a AT notava que em alguns momentos Malévola amolecia um pouco, deixando escorrer algumas lágrimas que rapidamente eram secas, demonstrando de certa forma, confiança em expor sentimentos como a tristeza, na opinião da AT.
A
AT determinou como objetivo ajudar Malévola a focar sua atenção e energia em
outras coisas, pois tudo em sua vida era focado na traição do passado. Desta forma traçou o seguinte projeto:
- Passeios por outros reinos, duas vezes por semana, a fim de que pudesse conhecer outros lugares, e quem sabe entreter-se com alguma coisa ou alguma pessoa. Esses passeios também proporcionariam que ela tivesse contato com outros ambientes, diferente do que estava vivendo há 16 anos, visto que esses reinos que seriam visitados são coloridos e alegres, podendo despertar a vontade de transformar seu reino em um lugar mais agradável.
- Passeios por outros reinos, duas vezes por semana, a fim de que pudesse conhecer outros lugares, e quem sabe entreter-se com alguma coisa ou alguma pessoa. Esses passeios também proporcionariam que ela tivesse contato com outros ambientes, diferente do que estava vivendo há 16 anos, visto que esses reinos que seriam visitados são coloridos e alegres, podendo despertar a vontade de transformar seu reino em um lugar mais agradável.
- Participação em festas,
com objetivo de conhecer outras pessoas e ver o comportamento destas, pois
desde a traição, Malévola havia transformado todos do seu reino em pessoas como
ela, amargas e arrogantes. Nem o que era um sorriso, ela não se lembrava mais.
- Criação de escritos,
livros ou poesias. Desta forma, ela estaria achando uma forma de descarregar
sua raiva e ódio, e explorando um talento que já havia demonstrado ter. Além do
mais, seria uma forma de ocupar o tempo com uma atividade produtiva e, também
de ressignificar partes da sua história do passado, escrevendo-a de outra
forma.
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